Ontem fui à prefeitura de Paris (Hotel de Ville), onde tem uma pista de patinação no gelo (não, não patinei pois a fila estava gigante). O prédio da prefeitura é gigante, cheio das decorações. É impressionante.
Depois atravessamos uma parte do Rio Sena pra entrar na ilhazinha onde fica a catedral de Notre Dame. Chegando vi que ela era feita em mármore branco, onde haviam tipo uns quatrocentos e trinta e trez, setecentos novecentos e tres quarenta cinquenta e dois, 2 milhões trezentos e quatrocentos mil duzentos e setenta oitenta decorações. Como estava tendo uma missa (sorte a minha), estava podendo entrar na catedral. Entrei e fiquei maravilhado. Da entrada não dá para ver o final da catedral, de tão grande. O teto também é muito alto. Os vitrais são gigantes, mas não deu para ver por que o sol já havia se posto. O padre ia rezando, o órgão tocando (totalmente from hell) e o coro cantando (tinha As Frenéticas e Os Sinistros, muito bons por sinal), enquanto andávamos pela catedral. A hóstida que o padre levantou na hora da consagração era do tamanho de um prato, e o nordestino do meu lado zuou falando que ela uma tapioca.
Fiquei realmente impressionado, e devo voltar para tirar fotos em outra oportunidade.
Monday, December 31, 2007
Wednesday, December 26, 2007
Feliz Natal
Olá todos,
Desejo a todos um feliz natal e próspero ano novo. Cheio de conquistas e felicidades.
Aqui na França passei o Natal na casa de um casal brasileiro (Daniel e Mariana). Fui convidado pelo Damacedo (o mesmo que me pegou no aeroporto). E a festa foi super aconchegante. Além de mim, Damacedo, Daniel e Mariana estavam Michele (brasileira), Gustavo (mexicano) e a namorada que eu esqueci o nome (francesa) e o irmão do Daniel (fuzileiro naval da marinha). De comida, teve estrogonofe de frango, arroz, farofa, vinho e caipirinha!
Fuzileiro Naval, John Connor e Michele
Francesa, Mexicano e Brazuca (Damacedo)
Daniel e Mariana
Michele e Ítalo
Desejo a todos um feliz natal e próspero ano novo. Cheio de conquistas e felicidades.
Aqui na França passei o Natal na casa de um casal brasileiro (Daniel e Mariana). Fui convidado pelo Damacedo (o mesmo que me pegou no aeroporto). E a festa foi super aconchegante. Além de mim, Damacedo, Daniel e Mariana estavam Michele (brasileira), Gustavo (mexicano) e a namorada que eu esqueci o nome (francesa) e o irmão do Daniel (fuzileiro naval da marinha). De comida, teve estrogonofe de frango, arroz, farofa, vinho e caipirinha!
Fuzileiro Naval, John Connor e Michele
Francesa, Mexicano e Brazuca (Damacedo)
Daniel e Mariana
Michele e ÍtaloSunday, December 23, 2007
Curtas
Suco
Comprei um suco de uva, 100% pura fruta. Horrível. Parece água com açúcar e cor de uva. Se esse é 100% pura fruta, os sucos vendidos no Brasil contrariam a física com 200% de pura fruta.
Andar na rua
Quando cheguei, ficava impressionado com as velinhas de 80 anos, puxando carrinhos de compra, me ultrapassavam na rua. Pensava comigo "por isso que este país é tão desenvolvido, povo apressado". Mas depois fui entender, eles andam rápido na rua por causa do frio, querendo chegar ao destino o quanto antes. Desde então, ando na rua igual o Ayrton Senna.
Trânsito
O trânsito aqui é sinistro. Tem algumas semelhanças com o trânsito da Índia. Mas o transporte público (trem, metrô, tram e ônibus) é violentíssimo. Meus orientadores aqui (devem ganhar muito dinheiro) não têm carro!
Vinhos e queijos e !carne
Aqui compro Côtes do Rhone, Bourdeaux, Boulogne, na faixa de 3,5 euros a 5,5 euros. Os queijos são baratíssimos também, e muito, mas MUITO bons. Em compensação, carne de boi é absurdo de caro (15 euros o kilo). Mas o mais impressionante é o fois gras, que eu vi no supermercado por 100 euros o kilo. Ouch!
Comprei um suco de uva, 100% pura fruta. Horrível. Parece água com açúcar e cor de uva. Se esse é 100% pura fruta, os sucos vendidos no Brasil contrariam a física com 200% de pura fruta.
Andar na rua
Quando cheguei, ficava impressionado com as velinhas de 80 anos, puxando carrinhos de compra, me ultrapassavam na rua. Pensava comigo "por isso que este país é tão desenvolvido, povo apressado". Mas depois fui entender, eles andam rápido na rua por causa do frio, querendo chegar ao destino o quanto antes. Desde então, ando na rua igual o Ayrton Senna.
Trânsito
O trânsito aqui é sinistro. Tem algumas semelhanças com o trânsito da Índia. Mas o transporte público (trem, metrô, tram e ônibus) é violentíssimo. Meus orientadores aqui (devem ganhar muito dinheiro) não têm carro!
Vinhos e queijos e !carne
Aqui compro Côtes do Rhone, Bourdeaux, Boulogne, na faixa de 3,5 euros a 5,5 euros. Os queijos são baratíssimos também, e muito, mas MUITO bons. Em compensação, carne de boi é absurdo de caro (15 euros o kilo). Mas o mais impressionante é o fois gras, que eu vi no supermercado por 100 euros o kilo. Ouch!
Champs-Elysées
Olá,
Ontem (22 de Dezembro) fui visitar a Avenue des Champs-Elysées. Muito famosa devido à beleza. É bem bonita mesmo, com 5 pistas em cada direção (o transito não é dos melhores), e um passeio da mesma largura (de cada lado). Todos os tipos de lojas estão lá.
Olhando para um lado você vê o Arco do Triunfo (impressionante) e do outro uma roda gigante. A iluminação de natal azulada era muito bonita. Tinha umas luzes que iam caindo entre as folhas, como chuva.
Achamos um prédio onde o Santos Dumont morou. Tiramos uma fotita da placa. Se fosse hoje, ele pagaria apenas uns 100 mil dólares por mês para morar num apartamento de 100m2.
Entramos em apenas uma loja. A Virgin Megastore. E o que acontece? Eles evacuam todo o quarteirão, por causa de problemas técnicos (tinha um caminhão do corpo de bombeiros do lado de fora). Isso é que é sorte!
Ontem (22 de Dezembro) fui visitar a Avenue des Champs-Elysées. Muito famosa devido à beleza. É bem bonita mesmo, com 5 pistas em cada direção (o transito não é dos melhores), e um passeio da mesma largura (de cada lado). Todos os tipos de lojas estão lá.
Olhando para um lado você vê o Arco do Triunfo (impressionante) e do outro uma roda gigante. A iluminação de natal azulada era muito bonita. Tinha umas luzes que iam caindo entre as folhas, como chuva.
Achamos um prédio onde o Santos Dumont morou. Tiramos uma fotita da placa. Se fosse hoje, ele pagaria apenas uns 100 mil dólares por mês para morar num apartamento de 100m2.
Entramos em apenas uma loja. A Virgin Megastore. E o que acontece? Eles evacuam todo o quarteirão, por causa de problemas técnicos (tinha um caminhão do corpo de bombeiros do lado de fora). Isso é que é sorte!
Nolden em Provins
Olá,
No Sábado dia 15 de Dezembro, eu mais Sérgio, Gustavo e Leonardo fomos para Provins, uma cidade a leste de Paris tombada como patrimônio da humanidade pela UNESCO. A cidade era cercada por um muro, que está sendo restaurado atualmente.
O frio foi de rachar durante todo o dia. Paramos para fazer um lanche por volta das 13 horas. A venda só ia abrir às 14 horas, mas brasileiros folgados no exterior não estão nem aí. Chamaram o pobre do cara que estava vendendo vinhos, que por sinal também era o proprietário, plantador, colhedor, produtor e envasador dos vinhos, para vender o vinho para a gente. O vinho custou 5 euros, mas era bom pra caralho, com cheiro de rosas e gosto suave.
Compramos vinho, queijo e pão. Sentamos em uns degraus que havia ao redor de uma cruz na pracinha, e comemos pão e queijo com a mão. Igual bárbaros. Alguns francêses estavam conversando com nosso grupo, e lembrei de que eles deveriam informar aos franceses que no Brasil a gente come civilisadamente, e que nossa atual situação era circunstancial. Vale lembrar que para comer o queijo eu tive de tirar a luva, e minha mão queimou de frio. Sério. Putz. Abaixo segue uma foto da pracinha às 17h, depois que a festa tinha começado (dá para ver os degraus aonde ficamos).
Depois de colocar alguma coisa no estômago fomos visitar a Torre César. Uma fortificação medieval. Pagamos um pouco mais de 3 euros cada um para entrar. Históricamente, a torre tinha baixo poder de defesa, e foi usada principalmente como uma prisão.
Depois de ganhar alguns XPs na Torre César fomos visitar as galerias subterrâneas de Provins, que foram construída por anões, já que na superfície fazia um frio intenso.
Depois disso fomos comer uma coisa quente. No total, pedimos 2 panquecas, 1 omelete, uma coca-cola e dois chocolates-quentes. Deu um total de 90 reais. My eyesss!
Depois visitamos o museu (sem fotos) e a igreja da cidade, onde estavam acontecendo apresentações de natal. Depois voltamos para casa cansados (FP2), congelados (1 de dano de queimadura na mão) e com fome (FP2).
No Sábado dia 15 de Dezembro, eu mais Sérgio, Gustavo e Leonardo fomos para Provins, uma cidade a leste de Paris tombada como patrimônio da humanidade pela UNESCO. A cidade era cercada por um muro, que está sendo restaurado atualmente.
O frio foi de rachar durante todo o dia. Paramos para fazer um lanche por volta das 13 horas. A venda só ia abrir às 14 horas, mas brasileiros folgados no exterior não estão nem aí. Chamaram o pobre do cara que estava vendendo vinhos, que por sinal também era o proprietário, plantador, colhedor, produtor e envasador dos vinhos, para vender o vinho para a gente. O vinho custou 5 euros, mas era bom pra caralho, com cheiro de rosas e gosto suave.
Compramos vinho, queijo e pão. Sentamos em uns degraus que havia ao redor de uma cruz na pracinha, e comemos pão e queijo com a mão. Igual bárbaros. Alguns francêses estavam conversando com nosso grupo, e lembrei de que eles deveriam informar aos franceses que no Brasil a gente come civilisadamente, e que nossa atual situação era circunstancial. Vale lembrar que para comer o queijo eu tive de tirar a luva, e minha mão queimou de frio. Sério. Putz. Abaixo segue uma foto da pracinha às 17h, depois que a festa tinha começado (dá para ver os degraus aonde ficamos).
Depois de colocar alguma coisa no estômago fomos visitar a Torre César. Uma fortificação medieval. Pagamos um pouco mais de 3 euros cada um para entrar. Históricamente, a torre tinha baixo poder de defesa, e foi usada principalmente como uma prisão.
Depois de ganhar alguns XPs na Torre César fomos visitar as galerias subterrâneas de Provins, que foram construída por anões, já que na superfície fazia um frio intenso.
Depois disso fomos comer uma coisa quente. No total, pedimos 2 panquecas, 1 omelete, uma coca-cola e dois chocolates-quentes. Deu um total de 90 reais. My eyesss!
Depois visitamos o museu (sem fotos) e a igreja da cidade, onde estavam acontecendo apresentações de natal. Depois voltamos para casa cansados (FP2), congelados (1 de dano de queimadura na mão) e com fome (FP2).
Ilustre abrimento de conta
[Mensagem enviada por e-mail no dia 11 de Dezembro.]
Olá,
Gostaria de compartilhar com vocês mais um mico (tá mais pra king-kong).
Semana passada marquei uma reunião no banco HSBC da França pra abrir minha conta. Cheguei no endereço escrito na folinha de papel, que era uma agência do HSBC, às 8h40. Como o trem só abria às nove, fiquei congelando 20 minutos na rua vendo algumas vitrines. Voltei ao banco às 9h e informei a mulher que eu tinha um horário marcado com o Sr. Marcel Sembat (depois do mico inicial de mudar a conversação de Francês para Inglês lancei um "I have an apointment with Mr. Marcel Sembat, 9AM, can you check for me? My name is Ítalo.").
Aí a mulher me informou que Marcel Sembat é o nome de uma agência.
!U!()*@&(*!&@)(!*&@*&%!*@&!@* Como assim?
Tem inclusive uma estação do metrô que chama Marcel Sembat.
(!*&@*&@!*@&(!*&@*()!@)(*!&@*!%@$@
O cara morreu em 1922.
Como se não bastasse o mico, a agência era outra, e eu tive de sair procurando.
No final achei (ver PS abaixo) e conversei com Monsieur Benjamin Gérard, Conseiller de Clientèle Particuliers.
Dá próxima vou marcar um horário com o Monsieur Charles de Gaulle.
Abraços.
PS.: Acabei de olhar o cartão do cara (Benjamin Gérard) e constatei que ele não trabalha na Agência Marcel Sembat (e sim na Agence de Boulogne Général Leclerc). Claro, óbvio, que eu achei o lugar errado. Agora vai esse mesmo.
Olá,
Gostaria de compartilhar com vocês mais um mico (tá mais pra king-kong).
Semana passada marquei uma reunião no banco HSBC da França pra abrir minha conta. Cheguei no endereço escrito na folinha de papel, que era uma agência do HSBC, às 8h40. Como o trem só abria às nove, fiquei congelando 20 minutos na rua vendo algumas vitrines. Voltei ao banco às 9h e informei a mulher que eu tinha um horário marcado com o Sr. Marcel Sembat (depois do mico inicial de mudar a conversação de Francês para Inglês lancei um "I have an apointment with Mr. Marcel Sembat, 9AM, can you check for me? My name is Ítalo.").
Aí a mulher me informou que Marcel Sembat é o nome de uma agência.
!U!()*@&(*!&@)(!*&@*&%!*@&!@* Como assim?
Tem inclusive uma estação do metrô que chama Marcel Sembat.
(!*&@*&@!*@&(!*&@*()!@)(*!&@*!%@$@
O cara morreu em 1922.
Como se não bastasse o mico, a agência era outra, e eu tive de sair procurando.
No final achei (ver PS abaixo) e conversei com Monsieur Benjamin Gérard, Conseiller de Clientèle Particuliers.
Dá próxima vou marcar um horário com o Monsieur Charles de Gaulle.
Abraços.
PS.: Acabei de olhar o cartão do cara (Benjamin Gérard) e constatei que ele não trabalha na Agência Marcel Sembat (e sim na Agence de Boulogne Général Leclerc). Claro, óbvio, que eu achei o lugar errado. Agora vai esse mesmo.
Aeee!
[Mensagem enviada por e-mail no dia 7 de Dezembro.]
Olá todos,
Gostaria de dizer que está tudo bem por aqui.
O vôo veio tranquilo, porém não foi sem micos! Minha poltrona estava no segundo andar do 747, onde só havia franceses. Na hora de comer, ficava sempre esperando o ser do meu lado comecar antes, para só depois imitá-lo (colocar o guardanapo no colo, por exemplo). Eu disse "ser do meu lado" por que eu fiquei a metade do vôo achando que era um homem afeminado, e depois descobri que era uma mulher com corte de cabelo masculino. Muito sinistro.
Enquanto eu estava na fila da alfândega notei que tinha um cara agarrado com o policial. Quando me aproximo vejo que o cara era brasileiro. O polícia fez o cara contar o dinheiro e estava fazendo 1 milhão de perguntas para ele. Eu, claro, imaginei que seria deportado no ato. Quando chegou minha vez o brasileiro já tinha ido com o polícial para outra sala (o que não devia ser coisa boa). O guardinha olhou o meu visto (onde está escrito "stagiere") e perguntou se eu estava na Franca a turismo. =P Depois que eu respondi adequadamente e mostrei uma carta da empresa ele me liberou prontamente. Nas palavras do Borat: "Great success"! Encontrei em seguida com Daniel Macedo que me pegou no aeroporto, minimizando outras complicacoes.
Fiz um curso de 6 meses de frances enquanto estava no Brasil. Nao serviu para nada, óbvio. Porém durante o curso deu para perceber que eles pronunciam apenas metade das letras em cada palavra. Agora que estou aqui percebo que os malditos falam 2x mais comido-e-amuntuado que qualquer mineiro!
O apartamento é meio velho, mas muito espacoso (menos a cozinha, que é bastante apertada). O meu quarto é grandão.
O servico fica a menos de uma hora do apê. Aqui está fazendo uns 10 graus desde que cheguei. 10 graus é frio, mas o que realmente impacta é o vento. Sem agasalho o vento tira um Raio X seu. O bom é que dentro de todos (absolutamente todos, inclusive metrô) os prédios tem aquecimento. Eu tenho a impressão que energia elétrica aqui é de graça.
Só não morri de fome por que os brasileiros que moram comigo me emprestaram comida! Agora também já fui no supermercado. Comprei lait, lasagne a bolognese, cappuccino, e pasta. O resto tudo tinha nome sinistro que me amedrontou. Quando fui pagar, claro, paguei mico. A mulher falou o preço e eu mandei uma nota de 50 euros (overkill). Poderia ter ficado nisso mesmo, mas ela perguntou se eu tinha 37 centavos trocados. "Je ne parle pas français", dei 50 centavos; mas ela deve ter pegado só pra não ter que explicar que 50 centavos não ia ajudar. (Vale lembrar que essa compra de 4 itens levou 2 horas.)
O lugar onde eu trabalho tem 2 andares. No primeiro andar fica as geladeiras com os servidores, salas de reuniao, banheiros e etc. O pessoal mesmo trabalha é no segundo. Eu, noob, no primeiro dia o que que fiz? Fiquei andando igual um retardado no primeiro andar sem entender nada... até que o guardinha chegou lá pra me prender. Sem zuera, o cara achou que eu ia fazer alguma coisa nos PCs e estava com uma cara de puto. Boa notícia é que a comida no servico é subsidiada. Só não tem arroz e feijão.
Por enquanto não lembro de mais nada interessante. Se quiserem perguntar alguma coisa é só mandar que eu respondo depois. Repassem o e-mail para outras pessoas que estiverem interessadas.
Beijos para as mocas e abracos para os manos.
Olá todos,
Gostaria de dizer que está tudo bem por aqui.
O vôo veio tranquilo, porém não foi sem micos! Minha poltrona estava no segundo andar do 747, onde só havia franceses. Na hora de comer, ficava sempre esperando o ser do meu lado comecar antes, para só depois imitá-lo (colocar o guardanapo no colo, por exemplo). Eu disse "ser do meu lado" por que eu fiquei a metade do vôo achando que era um homem afeminado, e depois descobri que era uma mulher com corte de cabelo masculino. Muito sinistro.
Enquanto eu estava na fila da alfândega notei que tinha um cara agarrado com o policial. Quando me aproximo vejo que o cara era brasileiro. O polícia fez o cara contar o dinheiro e estava fazendo 1 milhão de perguntas para ele. Eu, claro, imaginei que seria deportado no ato. Quando chegou minha vez o brasileiro já tinha ido com o polícial para outra sala (o que não devia ser coisa boa). O guardinha olhou o meu visto (onde está escrito "stagiere") e perguntou se eu estava na Franca a turismo. =P Depois que eu respondi adequadamente e mostrei uma carta da empresa ele me liberou prontamente. Nas palavras do Borat: "Great success"! Encontrei em seguida com Daniel Macedo que me pegou no aeroporto, minimizando outras complicacoes.
Fiz um curso de 6 meses de frances enquanto estava no Brasil. Nao serviu para nada, óbvio. Porém durante o curso deu para perceber que eles pronunciam apenas metade das letras em cada palavra. Agora que estou aqui percebo que os malditos falam 2x mais comido-e-amuntuado que qualquer mineiro!
O apartamento é meio velho, mas muito espacoso (menos a cozinha, que é bastante apertada). O meu quarto é grandão.
O servico fica a menos de uma hora do apê. Aqui está fazendo uns 10 graus desde que cheguei. 10 graus é frio, mas o que realmente impacta é o vento. Sem agasalho o vento tira um Raio X seu. O bom é que dentro de todos (absolutamente todos, inclusive metrô) os prédios tem aquecimento. Eu tenho a impressão que energia elétrica aqui é de graça.
Só não morri de fome por que os brasileiros que moram comigo me emprestaram comida! Agora também já fui no supermercado. Comprei lait, lasagne a bolognese, cappuccino, e pasta. O resto tudo tinha nome sinistro que me amedrontou. Quando fui pagar, claro, paguei mico. A mulher falou o preço e eu mandei uma nota de 50 euros (overkill). Poderia ter ficado nisso mesmo, mas ela perguntou se eu tinha 37 centavos trocados. "Je ne parle pas français", dei 50 centavos; mas ela deve ter pegado só pra não ter que explicar que 50 centavos não ia ajudar. (Vale lembrar que essa compra de 4 itens levou 2 horas.)
O lugar onde eu trabalho tem 2 andares. No primeiro andar fica as geladeiras com os servidores, salas de reuniao, banheiros e etc. O pessoal mesmo trabalha é no segundo. Eu, noob, no primeiro dia o que que fiz? Fiquei andando igual um retardado no primeiro andar sem entender nada... até que o guardinha chegou lá pra me prender. Sem zuera, o cara achou que eu ia fazer alguma coisa nos PCs e estava com uma cara de puto. Boa notícia é que a comida no servico é subsidiada. Só não tem arroz e feijão.
Por enquanto não lembro de mais nada interessante. Se quiserem perguntar alguma coisa é só mandar que eu respondo depois. Repassem o e-mail para outras pessoas que estiverem interessadas.
Beijos para as mocas e abracos para os manos.
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